Telescópio James Webb revela Buraco Negro mais antigo do Universo

Olá, leitores do spacebetween! Como todos nós sabemos, o universo nunca para de nos surpreender. Em mais uma incrível reviravolta da ciência espacial, o telescópio James Webb, uma parceria da NASA, ESA (Agência Espacial Europeia) e CSA (Agência Espacial Canadense), revelou a existência do buraco negro mais antigo já detectado, uma descoberta que pode abalar nossos conhecimentos sobre a formação do universo.

Essa entidade cósmica colossal, tão distante que sua luz nos alcança depois de bilhões de anos, aparentemente surgiu apenas algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang, que tem uma massa de 10 milhões de vezes a do Sol, no centro de uma galáxia bebê formada 570 milhões de anos após o surgimento do universo.

Este fato contradiz muitos dos modelos atuais que temos sobre a formação de buracos negros e a própria evolução do universo. Como é possível que um objeto tão massivo tenha se formado tão cedo na história do universo?

Os buracos negros supermassivos, que são de fato gigantes de dimensões inimagináveis, estão normalmente localizados nos núcleos das galáxias, incluindo a nossa própria Via Láctea. Eles possuem milhões ou até bilhões de vezes a massa do nosso Sol.

A suposição científica até agora era de que esses gigantes cósmicos demorariam bilhões de anos para adquirir tamanha massa. A presença deste recém-descoberto buraco negro supermassivo, já tão cedo na história do universo, está colocando esses modelos em xeque.

Para algumas das rupturas do espaço-tempo, o atrito faz com que o material em espiral nas bocas dos buracos negros aqueça, e eles emitam uma luz que pode ser detectada por telescópios – transformando-os nos chamados núcleos galácticos ativos (AGN)

Os AGN mais extremos são os quasares, buracos negros supermassivos que são bilhões de vezes mais pesados que o Sol e derramam seus casulos gasosos com explosões de luz trilhões de vezes mais luminosas do que as estrelas mais brilhantes.

Representação de Buracos Negros Supermassivos. Créditos: Spacebetween

O mérito da descoberta é do poderoso alcance do telescópio espacial James Webb, lançado em 2021. Com a sua capacidade de captar imagens de alta resolução do espaço profundo e detectar a luz tênue de galáxias muito distantes, o James Webb abriu um novo capítulo na história da nossa compreensão do universo.

O que torna esta descoberta ainda mais intrigante é que ela pode nos oferecer pistas sobre a formação das primeiras galáxias. As observações iniciais sugerem que este buraco negro antigo poderia ter desempenhado um papel crítico na formação das galáxias ao seu redor.

A influência gravitacional de um buraco negro supermassivo pode ter condensado a matéria ao redor em galáxias, mudando para sempre a face do cosmos.

Há muito a ser desvendado a partir desta descoberta, e os astrônomos estão ansiosos para aprofundar o estudo do buraco negro mais antigo já encontrado. A visão do telescópio James Webb já está reformulando nossa compreensão do universo e, sem dúvida, muitas outras descobertas emocionantes nos esperam no futuro.

Continue acompanhando o spacebetween para mais notícias sobre as incríveis descobertas no universo. O telescópio James Webb ainda tem muitos mistérios a desvendar, e mal podemos esperar para compartilhar essas jornadas científicas com vocês.